quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A dívida não é para se pagar.Repito. A dívida não é para se pagar.

Não tenham ilusões. O que vamos negociando, renegociando e pagando são juros da dívida, ad eternum, sem fim à vista.
As dívidas saldadas retirariam todo o poder de influência dos credores sobre os governos e, por consequência, sobre as nações e deixariam de poder escolher fantoches que levassem avante políticas de desintegração social como as que temos, que apenas servem os grandes. Com as dívidas pagas certamente não veríamos a tia Merkel, ou qualquer outro que não nos apareça no boletim de voto, a puxar as orelhas a meio mundo como se tivesse autoridade para tal.
 O empréstimo forçado que é táctica habitual do FMI não é diferente do que alguns métodos de extorsão utilizados por outras organizações mafiosas. Os planos de recuperação económica através da austeridade têm-se provado um fracasso em todas as frentes. A pouco expressiva recuperação alcançada no caso português deu-se à conta do aumento da carga fiscal e da redução de apoios sociais aos mais desfavorecidos, para além disso prevê-se de curta duração.  
Ao mesmo tempo não se avançam reformas estruturantes e radicais aos sistemas político, judicial, social e financeiro. 

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