sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Não me façam falar

Eu sinceramente até compreendo que o Exmo. Sr. Dr. Primeiro Ministro (devíamos manter o uso destes títulos para sempre, para nos distinguir a nós,  ralé eleitoral, dos Exmos. Srs. Drs. que nos governam) se tenha esquecido que em tempos recebera 5000 euros por mês de uma ONG. Até porque, se virmos bem, 5000 euros é uma miséria e isso qualquer assalariado que receba o ordenado mínimo nos pode confirmar. Aliás,  como diria outro Exmo. Sr. Primeiro Ministro que por cá passou, é só fazer as contas para perceber que 5000 euros anuais não chegam para a renda, a gasolina e a comida. A julgar pelas palavras do Exmo. Sr. Dr. Marinho Pinto os mesmos 5000 euros por mês não chegam para sobreviver numa cidade como Lisboa.
Folgo em saber que neste país,  o meu país onde mal ganho para comer, as pessoas que têm o poder de decisão não estão alienadas da realidade.  É algo que me enche de orgulho e me impele a seguir-lhes o exemplo,  até porque às vezes me dava jeito esquecer-me de pagar os impostos para tratar de contas mais importantes.  Só que não posso porque o meu patrão,  que há-de ser com certeza ele próprio também um Exmo.  Sr. Doutor, transfere directamente para a conta que sustenta o saco de onde saem os euros para as despesas de representação dos Exmos. Srs. Doutores Ministros e afins, o que não me deixa sequer liberdade de escolha, porque eu até poderia investir esse dinheiro em quem quisesse realmente trabalhar para o meu futuro, ou pô-lo de lado para acautelar a minha reforma. Despesas de representação, maior parte das vezes superiores ao próprio ordenado, que todos os quadros superiores em todas as empresas, públicas inclusive, usufruem tantas vezes sem descontarem um tostão para o Estado. As mesmas pessoas que se esquecem de declarar milhões ou se receberam ou não uns quantos milhares por mês.
Mas entretanto congela-se o ordenado mínimo durante três anos para depois se anunciar com pompa e circunstância o seu aumento, quando de aumento não tem nada, nem sequer houve qualquer tipo de recuperação do poder de compra para quem não tem como pagar a renda,  mesmo trabalhando. 
É algo que me reconforta e tranquiliza saber que somos todos iguais perante o Estado,  acresce à minha fé na Democracia. Porque esse é o caminho que os justos, humildes e honestos homens que nos governam decidiram trilhar.
É um descanso saber que não somos tratados de maneira diferente perante as mesmas leis. Porque tudo o resto seria uma falácia de inimagináveis proporções.
Que raio de país teria interpretações diferentes das leis conforme a classe social ou a filiação partidária? 
Que miserável nação trataria de diferente modo os seus cidadãos atendendo à conta bancária e não à verdade?
Que abominável ninho de cobras de pátria tiraria do povo para dar aos banqueiros?
Não este país,  o meu país. Onde há pessoas que acumulam dois trabalhos e mesmo assim  não põem comida na mesa para os filhos com aquilo que lhes pagam.
Um país de grandes homens que lutaram contra invasores dos cinco cantos do Mundo e prevaleceram.  País de viajantes, da revolução das flores em que o povo saiu à rua e não se calou. Um país de poetas , com uma língua que atravessa oceanos.
Não,  este país nunca seria representado por moços de recados, mordomos e lacaios que se aproveitassem das suas posições em benefício próprio, impondo aos seus concidadãos regras que não têm intenção de cumprir. 
Porque isso seria a sua ruína e deixaria de ser um país para passar a ser um sítio, um mero quintal onde os cidadãos vivem abaixo das suas necessidades para sustentar as despesas de representação dos Exmos. Srs. Drs.

nota: Não que eu discorde  ou desaprove da existência dos Exmos. Srs. Drs. mas num país tão pequeno  andarem tantos a mamar torna a vida de quem os sustenta bastante mais complicada e uma vez que a taxa de natalidade não aumenta de maneira nenhuma se calhar é melhor começarem a importar contribuintes rapidamente, ou então almoçar em sítios mais baratinhos.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

E chouriços não se arranja?

O que é afinal a salsicha educativa? E de que tipo é? Fresca, bratvurst, vegetariana, frankfurt... A mim veio-me logo à cabeça a imagem de uma mirrada salsicha tipo cocktail ou assim, pelo menos a julgar pelos cortes e atentados que tem sofrido, a pobre. Já a morcela cultural também padece do mesmo mal, falta de recheio. Por oposição à alheira fiscal que quase lhe rebenta a tripa de tão cheia que vai.
Bons tempos estes para a charcutaria nacional.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Das teorias da conspiração

Nas últimas semanas tentei fazer uma pesquisa exaustiva sobre quem realmente manda nisto tudo e vi-me involuntariamente envolvido em todo o tipo de teorias e propaganda inútil que só serviram para eu ficar exactamente na mesma. Ou seja, continuo a pensar que existe um enorme desequilíbrio na distribuição da riqueza, porque obviamente os ricos dominam o Mundo,  e isso penso que não seja novidade para ninguém.  Continuo também firmemente convicto que a Natureza é o caminho e devemos lutar para que não continue a ser mutilada por políticas ambientais que defendem somente os poderosos. 
Quanto às teorias da conspiração,  quase todas concordam que existem organizações internacionais que dominam o Planeta, todas elas com fortes ligações à área financeira. E não estão longe da verdade, caso do Grupo Bilderberg ou do Conselho para as Relações Exteriores ou mesmo do FMI, entidades reais e que operam no mundo livre. Agora, a confusão instala-se quando, por exemplo, os Católicos afirmam que estes mestres da alta finança são todos adoradores de Satã e por isso defendem a homossexualidade e outras coisas "terríveis" como a igualdade de género e o direito das mulheres de serem ou não mães por sua própria vontade, como se ser adorador de Satã fosse menos ignorante ou ofensivo do que ser Católico. Outros há que afirmam que isto é tudo obra dos Jesuítas,  outros dizem que são todos Judeus os participantes nesta tramóia.
Mas estas teorias não me assustaram tanto quanto eu esperava, quando muito sossegaram o meu paranóico espírito. Senão vejamos, um dos rostos desta elite que planeia governar-nos a todos é George W. Bush, o que já de si é no mínimo tranquilizador uma vez que todos conhecemos o inapto e ignorante personagem pelas mais insólitas razões, assim de repente lembro-me de vê-lo numa foto a segurar um livro de pernas para o ar enquanto fingia que o lia. Ou então será certamente um sobredotado e já não lhe dá pica ler normalmente, ou poderá ser algum ritual oculto dos Satânicos em que se lêem os livros de pernas para o ar para agradar ao Chifrudo,   espero  que os senhores das teorias estejam a tirar apontamentos. 
Outra questão é que estes supostos Senhores do Mundo dominam perfeitamente a área financeira e os seus meandros, uma vez que eles próprios têm o "poder supremo" de criar dinheiro. Dinheiro que, todos concordamos, faz girar o Mundo. Só que, fazer dinheiro pode ser muito bonito mas não serve de nada para a sobrevivência básica de um ser humano, e o que eu gostava realmente era de ver esses senhores a fazerem um pão,  a plantar um legume ou a assentar um tijolo de uma casa. O que é que eu quero dizer com isto? Nada de especial, apenas que não temos com que nos preocupar se continuarmos a lutar por um Mundo melhor para todos, em que a desigualdade não seja a regra mas a excepção que é preciso combater e em que possamos viver em harmonia com a Natureza,  que no fundo é realmente quem manda nisto tudo, por muito dinheiro que se possa imprimir. A não ser que os Senhores da Nova Ordem Mundial aprendam a fazer aquela coisa essencial que é...como é mesmo o nome, tinha-o aqui na ponta da língua.  Ah, trabalhar, era isso! Porque, vá-se lá saber porquê,  não conseguimos comer dinheiro,  algo que, não tenho dúvidas, algum destes senhores já experimentou pelo menos uma vez na sua triste existência e pôde confirmar em primeira mão. 
Concluindo, o que se passa aqui é uma cambada de gente rica cujos valores foram tão pervertidos pelo poder que acabaram por perder a percepção da realidade, e que se comportam como crianças mimadas porque já têm tudo o que o dinheiro pode comprar, o que os leva a terem delirantes sonhos de poder e glória. A única palavra que encontrei para isto depois de assistir a alguns rituais, como o  Cremation of Care , em que se incinera o Cuidado (simbolizando as preocupações terrenas e os actos menos puros cometidos no ano anterior para dar entrada no ano seguinte sem o peso das atitudes passadas, coisinha de adolescentes portanto), foi RIDÍCULO, com letra maiúscula e tudo. Rituaizinhos de putos ricos e mimados, mas que já não eram putos mas sim homens feitos a tentarem limpar-se da corrupção e miséria que espalham através de um acto que repetem anualmente. Como se lançar milhões de pessoas para a pobreza ou patrocinar guerras fosse o mesmo que uma bebedeira mais exagerada. Como se atear uma fogueira fosse suficiente para os redimir da desgraça e da morte que ajudam a distribuir com as suas corporações.  Se calhar um duchezinho era suficiente e não precisavam de se dar a tanto trabalho, digo eu, porque o princípio é o mesmo e é completamente amoral.
Visto isto não será incorrecto afirmar que a elite dominante não tem predicados ou aptidões melhores do que qualquer um de nós, na verdade no caso da selecção natural ficariam para trás da maioria de nós. E se calhar por isso tentam implementar um sistema em que a selecção seja feita através do dinheiro.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Facto: O único Presidente de uma Nação que conseguiu pagar a divida aos bancos desde que eles existem, federais ou centrais, foi Andrew Jackson, que lhes retirou o poder de emitirem moeda e o reclamou para o Estado, acabando assim com as taxas de juro exorbitantes cobradas sobre dinheiro que não existia.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

O perigo da endrominação

"Uma das lições mais tristes da História é esta: Se formos endrominados durante tempo suficiente, temos tendência a rejeitar qualquer evidência da endrominação. Não estamos mais interessados em descobrir a verdade. A endrominação captura-nos. É simplesmente demasiado doloroso de aceitar, mesmo para nós próprios, que fomos enganados. Uma vez que damos a um charlatão poder sobre nós, quase nunca o recuperamos de volta."

Carl Sagan
Facto: O lema da Mossad, organização indissociável do Estado de Israel, começou por ser be-tahbūlōt ta`aseh lekhā milkhamāh (Hebreu: בתחבולות תעשה לך מלחמה).Uma frase dos escritos sagrados que quando traduzida dá qualquer coisa como "Por meio do engano, farás a guerra".

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Apontamento

Não se pretende aqui iniciar uma caça às bruxas mas sim pensar sobre factos reais, alguns sites mencionados têm textos que serão obviamente exagerados e é necessário saber filtrar e confirmar a informação recolhida.
Obviamente esta ancestral ligação dos Judeus às finanças é algo cultural e não podemos daí depreender que serão todos desonestos por essa razão.  Mas podemos concluir que é uma característica que os coloca numa posição de poder em relação à restante população ao longo da História, sabemos também que as suas escrituras sagradas mencionam que nenhum Judeu poderá realizar algum tipo de trabalho árduo,  como cultivar as terras ou trabalhar na construção,  porque são trabalhos menores que devem ser deixados aos gentios, ou não-judeus. O que levou a que aprofundassem os seus conhecimentos nestas áreas não produtivas e desenvolvessem práticas cada vez mais complexas na aplicação desses conhecimentos,  como é o caso das práticas usurárias que culminaram na criação do actual sistema bancário.
Ao longo deste processo,  que dura há séculos, descobriram que esta posição de poder lhes permitia iludir e manter reféns as Nações através da criação de dinheiro virtual que posteriormente emprestavam a Governos cobrando gordas taxas de juro. Obviamente estes senhores não são ingénuos mas, Judeus ou não,  não estariam nessa posição se o dinheiro não fosse o elemento corruptor da sua integridade  e de todos os outros que se têm refastelado e acumulado fortunas à custa da miséria do Mundo. O dinheiro é aqui o elemento comum, o invasor silencioso da nossa sociedade, que nos mutila muito mais do que qualquer guerra. Ao longo da História homens de honra tombaram às mãos dos seus inimigos, morreram pela espada,  lutaram até ao fim pelo seu povo, provando que a guerra não dobra a alma de um homem, não mata a luta dentro dele. Mas o dinheiro sim, o vil metal torna-nos em mercadores de desgraças e leva-nos a vender o nosso povo em troca de um relógio ou outra qualquer banalidade.
Querendo dizer com isto que nem os próprios Asquenazes, descendentes do Reino da Kazaria,  convertido ao Judaísmo apenas por questões de sobrevivência, serão geneticamente culpados pela mesquinhez deste bando de malfeitores e acumuladores que se escondem na terra prometida de Jerusalém,  outro embuste que ousaram levar avante.
O Estado de Israel não é menos terrorista do que o Estado Islâmico quando provoca deliberadamente os Estados vizinhos, sendo que quase ninguém tem dúvidas de que é o principal factor de instabilidade no Médio Oriente tendo estado em guerra, em alguns períodos da História,  com todos os seus vizinhos.
Não esquecendo obviamente a agressão perpetrada contra a Palestina, muitas vezes atropelando e desrespeitando as decisões das organizações internacionais acerca da organização do território de Gaza, com a anexação de terras Árabes e o genocídio do povo da Palestina.
Não será o Estado Islâmico mais um resultado da prepotência de Israel? Tanto quanto sabemos estes radicais islâmicos até podem estar a ser treinados pela Mossad,  como já aconteceu no passado.
O que nos trouxe a nós,  infiéis ocidentais,  para esta guerra contra estes árabes seguidores de Maomé, foi simplesmente estarmos do lado de Israel,  através da O.N.U., que viabilizou a ocupação dos territórios palestinianos em 1948 pelo Estado de Israel, muito por culpa da pressão dos E.U.A., que como sabemos têm ligações estreitas com os poderosos financeiros Judeus (falsos), que movem e planeiam tudo isto injectando avultadas somas de dinheiro, que não lhes falta depois de tantos anos de usurpação sem nunca sequer terem sido auditadas as suas fortunas ao longo da sua duradoura dinastia de poder.
Isto poderá,  eventualmente,  melindrar algumas pessoas mas, no profundo vazio de razão que é a guerra, valerá uma cabeça cortada mais do que uma escola bombardeada por rockets que vitimam às dezenas de cada vez?
Qual destes actos não é terrorista? 
Israel dispõe de um massivo exército apoiado pelas mais recentes tecnologias de guerra desenvolvidas nos E.U.A., o que, aliado ao facto de estar protegido pelo Conselho da O.N.U. dominado também pelos Estados Unidos, lhe deixa o caminho aberto para provocar as Nações vizinhas e sair incólume. Para termos uma ideia é como um miúdo mal comportado a espicaçar um colega de escola, que por sua vez não se pode queixar a ninguém (porque ninguém vai prestar atenção uma vez que trabalham todos para o pai do outro miúdo) e acaba por responder na mesma moeda às contínuas provocações,  só para ser depois sancionado pelo professor pelo seu mau comportamento,  que não teria acontecido se não fosse a permissividade do próprio professor.
Isto faz com que, na minha modesta opinião,  Israel seja em parte responsável pelo nascimento do radicalismo Islâmico e por consequência do próprio Estado Islâmico. Apesar de todas as religiões serem radicais, embora por vezes em questões diferentes, ou comuns como é o caso da homossexualidade que é considerada profana em todas elas.
Quanto à religião Judaica acredito que os escritos ancestrais do Talmud, apesar de serem de denotada inclinação racista e profundamente ofensivos para todos os outros povos, não são para levar à letra. Assim como o Antigo  Testamento e a Bíblia foram escritos há milénios baseados em mitos e fundados na ignorância de tudo e de todas as coisas, da qual mais tarde a ciência nos veio lentamente resgatar. São na sua maioria textos difusos e vagos que podem ser interpretados das mais variadas formas, dependendo de quem os lê. O que se torna preocupante é quando a religião é usurpada por mercenários (Muçulmanos, Judeus, Católicos) que se apropriam das escrituras sagradas e as interpretam como melhor convém à sua causa, como acontece em todas as religiões, inclusivamente a fé Católica que não é mais do que uma rede de extorsionistas que não faz mais do que despir os crentes das suas posses, coisa que a Bíblia não advoga em nenhum ponto. Nem em nenhum ponto diz que os sacerdotes do Santo Pontificado se devem cobrir de ouro e morar em palácios na mais absoluta ostentação. 
E, por isso, a religião nunca será factor de unificação dos povos mas sempre de diferenciação, divergência e destruição.  

domingo, 14 de setembro de 2014

A décima terceira tribo de Israel

Deixo aqui uma página com bastante informação acerca dos "fazedores de dinheiro",  que são também Judeus Asquenazes  na sua grande maioria. Uma orde de bandidos que se apropriaram ao longo da História da riqueza das nações através do poder exclusivo de criar dinheiro. Mas pelos vistos não foi só disso que se apropriaram,  estima-se que 90% dos Judeus espalhados pelo mundo hoje em dia são descendentes dos Cazares e não de Abraão. Na verdade, estes Judeus que governam em Israel e se dizem justos herdeiros da terra da Palestina têm menos sangue de Abraão nas suas veias do que os Árabes que lá habitam.

sábado, 13 de setembro de 2014

O poder supremo do capital

Uma das lições que podemos retirar da independência dos E.U.A., evento recente se comparado com a teia de corrupção política e moral que é a Europa desde o tempo dos romanos, é que os "Pais Fundadores" da constituição americana tentaram resistir ás constantes investidas dos banqueiros centrais vindos do Velho Continente. E que, estes homens, apesar de rectos e justos, acabaram corrompidos ou assassinados pela mão dessas organizações criminosas com raízes na Europa Central e com ramos que se estendem hoje a todo o mundo civilizado, gerando riqueza para um grupo reservado de indivíduos a partir da miséria das nações.
Patrocinando guerras e financiando as partes em conflito, de um lado e do outro semeiam a desinformação e o ódio, uma vez que não têm sentido de pátria e muito menos de Humanidade. Geram lucros inimaginaveis ao assumirem depois o papel de salvadores das nações que ajudaram a destruir oferecendo-se para emprestar dinheiro, que criam a partir do nada como que por magia graças ao poder que lhes foi concedido pelos Estados, para a reconstrução  e retoma da economia desses países. Sobre o qual cobram  juros exorbitantes que arrastam nações inteiras para a pobreza.
Esta permissividade dos Governos mundiais face aos donos do poder, que existem e estão identificados, é a prova absoluta de que nem o mais irredutivél dos incorrompiveis resiste ao capital.
Como é vastamente sabido se hoje todos os depositantes se dirigissem ás agências bancárias para retirar os seus depósitos os bancos não teriam provisão para os reembolsar, uma vez que só são obrigados a ter em cofre 1/10 do dinheiro com que especulam, ou para sermos mais pragmáticos iludem, vigarizam mesmo (empréstimos, investimentos, etc). Pode pensar-se que esta é uma prática recente das instituições bancárias mas tem cerca de 200 anos e é a base de todo o sistema bancário mundial. Uma base completamente legal só tornada possivél com o conluio entre os banqueiros e os governantes.
Acontece que este modus operandi, conhecido como Federal Reserve Lending ou Empréstimo Sem Cobertura, aliado ao facto de os Bancos Centrais poderem criar dinheiro a partir do vazio, como ilusionistas que são, é tão somente a causa da subida e da descida do preço do dinheiro adaptada ás necessidades das máfias financeiras que geram períodos de inflação e deflação a seu bel prazer conforme inventam mais ou menos dinheiro nos seus ficticios cofres. Isto naturalmente degenera em períodos de crise para as nações,em particular para as camadas mais pobres da população. Como consequência poderemos ter , logicamente, também períodos de prosperidade resultantes dessa manipulação do preço do dinheiro.
Um exemplo prático é a questão da bolha financeira de Wall Street que descambou nesta crise que ainda hoje atravessamos. Neste caso os bancos centrais criaram um volume anormal de divisas  que colocaram no mercado a preços irrisórios dada a quantidade disponível (lei da oferta e da procura) fazendo com que aumentassem os empréstimos, movidos pelo consumismo, vício mortal desta moderna sociedade em que compramos consciência e pagamos em papel. Alavancados pela publicidade e pela agressividade comercial das grandes corporações para criar necessidades de consumo as pessoas compraram casas, carros, etc., as empresas investiram, e legitimamente na expansão dos seus negócios, a banca criou novos produtos, maioritariamente investimentos de risco, sendo este risco muitas vezes desconhecido pelos potenciais consumidores desses produtos financeiros. Como é, aliás, apologia do sistema bancário, uma vez que já de si é baseado numa fraude de proporções épicas.
Só que este "pequeno detalhe" de poderem emprestar dinheiro que não existe tem consequências graves na oscilação do preço do dinheiro, o que, junto com a fraudulência dos produtos financeiros e a bolha imobiliária causada pela especulação dos poderosos do costume, fez subir o valor do dinheiro causando assim a crise que lançou milhões de pessoas para a pobreza e para a precariedade. Mas nunca os senhores da alta finança,  que conseguem lucrar ainda mais em períodos de crise como pode facilmente ser comprovado e documentado. Não certamente os bancos que retomaram os imóveis às famílias endividadas e os voltaram a vender com margens de lucro no mínimo confortáveis. 
Estas crises manipuladas por alguns poderosos, que volto a dizer estão perfeitamente identificados e podem ser ligados às mais hediondas catástrofes que assolaram a Humanidade nos últimos 100 anos, como a Grande Depressão e as duas Grandes Guerras Mundiais,  movidos pela mais vil mesquinhez e pelo total e absoluto desprezo pela vida humana, tornam-se ainda mais nefastas quando os Bancos Centrais emprestam directamente aos Governos, mantendo assim reféns nações inteiras fustigadas por impostos criados para compensar as avaliações e ratings encomendados a agências com ligações intrínsecas aos próprios Bancos Centrais que sobem e descem os juros com a finalidade de manter a circulação do dinheiro, que é essencialmente o seu negócio e com o qual acumulam fortunas ao longo dos séculos com total desprezo pelos países onde se instalam e semeiam a desregulação e a miséria. Fortunas que ascendem às centenas de triliões de dólares no caso da família Rothschild,  por coincidência ligada a todos os Bancos Centrais  do Mundo, com excepção de três. Também relacionada, curiosamente, ao FMI,  eterno salvador das nações em apuros.
Porque é que é tão difícil reunir informação acerca deste assunto? Certamente o Google fornece informação no mínimo escassa para algo que tem cerca de duzentos anos de História,  por oposição se eu quiser informar-me melhor acerca da Paris Hilton consigo facilmente saber a cor da sua roupa interior e outras frivolidades. 
Esta rede mafiosa conseguiu estabelecer-se silenciosamente no seio da sociedade, através do dinheiro,  adquirindo e construindo impérios de comunicação e media, no caso dos Rothschild a Reuters, agência de referência para muitas outras fontes de informação e a Associated Press entre outras, que divulgam a sua mensagem de consumismo e destruição,  fazendo-nos passar ao lado da cruel realidade. Financiado e criando, com esse dinheiro que descaradamente roubaram às nações,  Universidades que ajudam a alicerçar esta corrente de pensamento,  criando cientistas,  economistas,  professores, advogados, políticos e jornalistas que propagam a sua filosofia capitalista, completamente oposta à visão humanista com que nasceram as nações. Uma filosofia em que tudo é e pode ser visto como números que podem ser adquiridos,  subtraídos e divididos conforme as vontades dos ricos e poderosos. 
Visto que esta dissertação se estendeu para além do que eu esperava vou deixar de lado, por enquanto e para não ter aqui um AVC, a influência dos Judeus na corrupção de todos os valores que fazem do homem Homem. Esse povo escolhido,  quanto mais não seja por ele próprio,  para se apropriar da riqueza alheia. Ficará com certeza para uma próxima ocasião.  Adianto desde já que não tenho nada de anti semita e que, sendo ateu e defensor da abolição de todas as religiões, não tenho nada em particular contra a religião judaica. Aliás sou totalmente a favor das pessoas e contra o desrespeito pelas diferenças entre os povos, o que me leva aos escritos judaicos em que por exemplo se comparam todos os não judeus a excrementos de bovino, ou que dizem que é dever de um judeu saquear e espalhar o mal pela Terra, mas nunca na sua terra, comer o que não plantou, morar numa casa que não construiu e outras pérolas da mais  pervertida e mesquinha natureza.
Termino por dizer que tudo isto poderia bem ser fruto da minha fértil imaginação de tão absurdo que parece, mas a verdade é que não existe imaginação tão fértil no mundo que chegue aos pés desta realidade. Comprovada em factos e testemunhos verificados e autenticados através da História para quem quiser ver.
No meu caso foi fácil,  mas eu nunca sonhei ou ambicionei nada que fosse topo de gama, a não ser  talvez um cérebro topo de gama, ou sensibilidade topo de gama quem sabe. Carros, casas, aviões, ilhas privadas,  iPhone 13,  etc., nunca estiveram no meu horizonte,  mas sim igualdade, dignidade, hombridade, tudo coisas que não pagam a renda bem sei, mas que valem muito mais do que dinheiro.

breve análise feita por um desempregado com o 9° ano

https://m.youtube.com/watch?v=skjgimM4Gtc

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

"Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que exércitos armados. Se o povo americano autorizar bancos privados a controlar a emissão de sua moeda, primeiro através da inflação e depois pela deflação, os bancos e as grandes corporações que crescerão em volta deles gradualmente controlarão a vida económica das pessoas, deprivando-as de todo o seu património até o dia em que seus filhos acordem sem tecto, no continente que seus pais e avós conquistaram."

Thomas Jefferson 1802

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

sábado, 6 de setembro de 2014

Manifesto anti-troglodita - verdades universais

Mudar não é necessário. É obrigatório neste sistema social em que o completo desequilíbrio ao nível da distribuição da riqueza,  por exemplo de propriedades, bens e dinheiro faz com que exista demasiada gente privilegiada por oposição a outros completamente nos antípodas e que tenhamos, hoje em dia, de um lado hotéis de 7 estrelas,  carros de 1 milhão de euros e casas de centenas de milhões e do outro lado pobreza extrema,  escassez de água e cuidados médicos.
A educação basear-se-á, num futuro próximo,  na formatação de professores autómatos que debitam programas curriculares criados para manter um sistema de classes, em que as classes baixas têm acesso a formação técnica e profissional que lhes permitirá ingressar no mercado de trabalho, onde irão enriquecer ainda mais as classes altas, essas sim com acesso a uma educação superior,que lhes permitirá continuar na posição dominante. Um  ciclo vicioso e perigoso que é urgente quebrar.
O sucesso é medido em capital financeiro acumulado, o dinheiro passou a ser quase aceite como um valor moral, uma virtude, quando na verdade a ser tal coisa seria, no mínimo,  um vício. Quem tem dinheiro é respeitado,  mais do que isso venerado pela sociedade moderna e mesmo quando questionamos a sua proveniência não deixamos de o aceitar. Um bom exemplo disso são os bancos suíços,  os vistos gold em Portugal e as grandes empresas mundiais que se associam a verdadeiras máfias em troca de financiamento. O poder económico governa o mundo,  estendendo os seus tentáculos às mais diversas áreas. Política, saúde,  educação,  religião,  tudo é passível de ser corrompido num sistema em que impera o capital.
Uma das faces visíveis desta divinificação do dinheiro são as guerras, muitas vezes financiadas pelos donos do poder por motivos meramente económicos,  sendo um bom exemplo disto os  E.U.A. e a sua indústria do armamento.
Guerra cujo lado visível, a curto prazo, são obviamente todas as vidas perdidas, cidades e vilas destruídas e a deterioração das condições de vida das populações. Mas a longo prazo as consequências são ainda mais devastadoras para as zonas afectadas, a nível sócio económico, atrasando indefinidamente a prosperidade das nações envolvidas e, por consequência,  de todas as outras.
Não podemos dissociar a Humanidade do Homem, somos um conjunto, ao afectarmos uma parte estamos a prejudicar o todo. Quando caminhamos em direcção ao abismo, como actualmente acontece, quando deixamos que a ambição e a ganância individual nos guiem até à beira da destruição estamos a arrastar connosco um Planeta, gerações e gerações que hão de vir, inclusivamente a nossa própria descendência.
O sucesso individual não existe na medida em que não contribui, por si só,  para o sucesso global. A não ser que tenha uma aplicação prática e afecte positivamente o Homem no sentido da evolução,  que se pretende ascendente e nunca o seu contrário,  ou seja, no sentido da claridade e da consciência e não no da escuridão e da irresponsabilidade.
Cada um de nós tem o dever, ou antes a obrigação moral de estudar, opinar e procurar aprofundar o seu conhecimento sobre as questões essenciais do que é ser humano, traçar uma linha entre o que foi feito no passado,  o que está a ser feito no presente (e em que aspecto poderá contribuir para isso) ou que poderá acontecer no futuro para alcançar o equilíbrio,  que é o que todos procuramos. Equilíbrio entre o que é material (corpo) e o que é etéreo (alma) só se torna possível através da equidade e da justiça,  enquanto assim não for o desassossego imperará porque o Homem vê-se privado do seu maior bem, a liberdade. 
A desigualdade impõe ao ser humano o servilismo, a submissão,  a ignorância e a resignação como modo de sobrevivência.  Reduzido a uma existência meramente corpórea ele existe mas nunca chega a Ser. E isto é,  a meu ver, fatal para um ser que é feito de Luz, de conhecimento e sentidos. Leva-nos a perder muitos de nós para a depressão e para a demência. Porque o Homem é naturalmente inquisitivo ele vai procurar entender a sociedade que lhe é contemporânea e encontrar soluções para as questões que impeçam a natural evolução ascendente que o move.  Por vezes ele conseguirá identificar a raíz do problema,  descobrindo por consequência a sua solução,  e mesmo munido com esse conhecimento irá ser desacreditado por aqueles que estão na base desse mesmo problema, que se aproveitarão das suas posições na cadeia de poder estabelecida para iludir as massas, enfraquecidas por séculos de escravatura intelectual. Isto irá levá-lo ao ponto da extrema frustração,  uma vez que não lhe resta  senão caminhar em direcção ao abismo como apêndice da Humanidade que é. E consciente da queda eminente.
A religião é o apogeu da domesticação das massas, da deseducação e da ignorância, em todas as suas formas. Fonte de conflitos e guerras, apenas serve para separar e enfraquecer os homens,  promove a desigualdade entre sexos e géneros e está no centro das maiores atrocidades cometidas pela Humanidade ao longo dos tempos. Deus (ou Alá,  o que quiserem) não é mais do que sangue derramado. Que chegaria para tingir a Terra de vermelho e com certeza ainda sobraria algum.
Por oposição à Natureza,  que é criação,  consciência global,  fonte de união e unificação entre os homens, e essencialmente entre corpo e alma.
Natureza que nos criou, nos alimentou, nos educou e nos fez evoluir desde o inicio dos tempos. Sem a qual simplesmente não existiríamos. Sem a qual certamente não estaríamos cá para declarar guerras santas, rezar ao santo capital ou outras aberrações pelas quais abdicámos da nossa própria alma.
Porque razão a nossa existência é algo de que estamos dispostos a prescindir em troca de futilidades como sucesso, fortuna ou poder é algo que me ultrapassa, mesmeriza mesmo, mas não consigo deixar de questionar porque a solução está à frente dos meus olhos. E é verde.

nota: Apenas pensamentos, não se pretende ter ou não razão,  apenas partilhar ideias, verdades universais que todos conhecemos, um pouco clichés até,  sendo o seu ponto fulcral a necessidade de mudar o paradigma.
Que, mesmo sendo verdades (s.f. conformidade da ideia com o objecto,  do dito com o feito, do discurso com a realidade), comprovadas e testemunhadas  ao longo da História não fazem acontecer a mudança. E esse é o paradigma.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Mais nada? Perguntou o Senhor

Algo que encontrei no vasto universo da internet que não posso deixar de partilhar porque acho que ninguém deve morrer antes de ler estas palavras, que são antes de mais e sobretudo palavras, como poderão comprovar com os vossos próprios olhos já de seguida.
"Que através dessa oração,da minha Fé e do poder do Senhor, todos espíritos malignos que impedi de um da gente se aproximar do outro,que vira a cabeça de um da gente contra o outro, que causa brigas, contendas, discussões, separações, esfriamentos, desentendimentos, medos, discórdias, intrigas, tristeza, angustia, ansiedade, aborrecimentos, invejas, fofocas, olho grandes, insonia, maus pensamentos, dores de cabeça constantes, vícios de cigarros, drogas, bebidas, prostituições, misérias, doenças,depressão,pertubações e etc,sejam queimados,amarrados e acorrentados. "

Uma quase justificação do meu ser

Não que sinta necessidade de me defender de algum modo mas aqui vai para quem quiser saber, aliás até mesmo para quem não quiser.
37 anos de vida, sempre que possível vivida, com os consequentes tropeções,  trambolhões e escorregadelas. Se nomearem uma qualquer substância psicotrópica o mais certo é eu já a ter ingerido de algum modo mais ou menos ortodoxo. Dono de um vasto CV no que toca a problemas com as autoridades, as quais continuo a pensar que não merecem  o meu respeito se não me respeitarem de volta, e não há-de ser à chapada que vou mudar de opinião.  Quanto ao relacionamento com o sexo oposto posso dizer que nunca fui de me opor, mas sempre a favor com todos os erros e enganos que daí resultaram, recentemente descobri que estou disponível e aberto a mudanças neste campo, deve ser da idade. Resumindo nada de que me arrependa.
Cabeça dura tantas vezes contra paredes, que continuam de pé. Mas eu também, junto com a minha dura cabeça.   Perdi a conta aos empregos que já me passaram pelo pêlo.  No meio de crises económicas mandei bugiar patrões, exploradores, abusadores encostados ao medo dos trabalhadores de perderem o seu ganha-pão. Ainda menos me arrependo, apesar de nada ter a que possa chamar de meu. Ganha-pão sim, a própria palavra arrepia-me, se não espezinhares a tua dignidade não há pão para ti. Pão que é água, sal e farinha. E eu tentando ser correcto a comer o pão que o diabo amassou enquanto eles se lambuzavam com caviar.
Eu não estou indignado, eu já nasci indignado porque antes de nascer já estava a ser roubado. Liberdade, igualdade já me tinham levado. Deixando-me em herança um planeta doente de tanto que o saquearam.
E se eu não expressar esta indignação agora vou fazê-lo quando? Quando estiver a servir de fertilizante para ervas daninhas? Não me parece, por isso sigo assim, teimoso, irritante a ponto de às vezes nem eu próprio conseguir estar perto de mim, a ver se acordo alguém,  quanto mais não seja a mim mesmo. Porque sou este ser repleto de defeitos, certamente mais do que qualidades. Mas nenhum deles a ganância, a ambição desmedida ou a falta de respeito pela vida.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Peanuts topo de gama

E pronto, parece que é isto o nosso destino, ser o destino de férias de todos os outros países onde o FMI apregoa o aumento do salário mínimo nacional, precisamente o contrário do que quis implantar por cá, talvez para garantir que nenhum dos parentes ricos da Europa do Norte corra o risco de ser mal atendido cá por terras de gente bárbara e analfabeta como o Sul. O Sol a brilhar, os nativos ansiosos por ajudar e o luxo ao preço da chuva. Poesia para os ouvidos da Angela que ainda nos empurrou pela goela abaixo uns submarinos que tinha por lá esquecidos a apanhar pó, pelos quais pagámos um dinheirão, aliás o que pagámos foi o privilégio de poder adquirir algo vindo de um país realmente desenvolvido certamente, porque para terem utilidade como submarinos tinham de submergir, sem meter água claro. Bem feito para não sermos uns selvagens que nem alemão sabemos falar. E já é uma sorte não nos obrigarem por decreto lei europeu  a passar a gostar da música do David Hasselhof que parece que é coisa que agrada bastante aos germânicos. Nada bimbos não senhor, uma verdadeira potência também ao nível cultural.
Aos alemães é vê-los passar nas estradas do Algarve em alegre procissão ao volante de carros, também alemães obviamente, cujas marcas promovem viagens a pitorescos recantos do 3° mundo como o nosso pequeno país á laia de bónus pelo test drive. Isso mesmo, sem saberem sequer se o potencial cliente vai adquirir a viatura, o que já dá para perceber que a conta deve sair uma pechincha, ou como dizem os americanos: piners.