sexta-feira, 27 de junho de 2014
uma ligeira indisposição
quarta-feira, 25 de junho de 2014
continuando
continua disse ela, e não era a única a dizê lo. como se fosse assim tão simples, pego no tablet e numa noite escrevo o guerra e paz. deve ser isso, era mais uma guerra para escrever meia dúzia de palavras e pás seria o som dos meus dois neurónios a chocarem um com o outro em pânico. mas de qualquer maneira agradeço a fé nas minhas capacidades.
terça-feira, 24 de junho de 2014
dizem por aí que a censura morreu
muito diz de um país isto de a arte ser um atentado à pátria.
para quem não conhece elsio menau posso dizer que o pouco que vi do seu trabalho foi pelas ruas de faro mas que me lembro de pensar quando vi pela primeira vez, como bom português que sou, que só podia ser estrangeiro. um virtuoso na sua arte. e aos homens virtuosos devíamos deixá-los em paz e perseguir sim os corruptos e afins. pelo bem da pátria.
segunda-feira, 23 de junho de 2014
dar asas à escrita automática dá nisto
esta semana para si e para os teus dados pessoais e saber como se fosse hoje a sua resposta ao meu alcance de qualquer das formas mais uma vez por todas as pessoas que não me lembro de ter
um bom dia de hoje e amanhã, às vezes é preciso ter cuidado com o meu pai
que se pode ter a mesma coisa que eu não tenho
nada contra os seus amigos do ambiente, a partir de agora em diante de mim e para o meu nome é que não se pode ser um bom fim
do mundo e o povo português e inglês e espanhol e o que eu te disse
o fim
deitado na areia esperava calmamente o fim. estava um dia cinzento quando eu morri pela primeira vez. lembro-me como se fosse hoje, até porque a primeira vez não se esquece. dizem.
minutos antes estava tudo bem, perfeitamente bem, olhava a imensidão de uma duna e esvaziava me de mim, preocupado em me despreocupar. "desesperadamente necessitado de uma mão estranha numa terra desesperada". grande jim. sempre insignificante, sempre gigante pensava enquanto ouvia aquele som viajante, quase hipnótico, quase um universo concentrado num grão de areia. e assim me perdi nas teias e meandros de algo que era tão maior do que eu que a minha cabeça implodiu com um estrondo tão grande que fui apanhar as sobrancelhas quase 1 km à frente, ainda meio chamuscadas e a franzirem de emoção. passei meses sem poder vestir uma gola alta...
sábado, 21 de junho de 2014
morangos sem açúcar
sociopata assumido sim, mas muito selectivo ok? não raras vezes apanhado a rosnar aos ouvidos alheios, com uma ou outra esporádica mordidela nas canelas. assim sou efectivamente. mas só porque me aborrecem os espantalhos, as marionetas, os papagaios e toda essa fauna circundante que geralmente serve apenas para ocupar espaço e gastar recursos naturais. dão-me sono, dão-me graça, dão-me vontade de fugir.pensando bem dão-me muito mais do que o que recebem de mim. se desaparecessem da face da terra (hipoteticamente claro) provavelmente ninguém dava conta. e ficaríamos com muito mais oxigénio disponível.
sexta-feira, 20 de junho de 2014
talvez eu saiba escrever no tablet
talvez eu seja racista às vezes mas não gosto da margarida rebelo pinto; nem da isabel jonet que nem sei sequer quem é
só pode ser racismo isto. também pode ser que eu seja um inadaptado.
enervam-me estas pessoinhas que proliferam em micro climas mesmo muito micro ( para quem não reparou hoje estou muito micro ) e mesmo muito aclimatizados. esta espécie de invertebrados sociais completa e irreversivelmente desprovida de coluna vertebral ( faz todo o sentido esta frase. tanto que nem a vou mudar ) que desliza entre vernissages e soirees deixando para trás um rasto viscoso e estranhamente bem perfumado.
eu juro que não bebi nada hoje. só se a água estava estragada, não faço ideia.
boa noite e se forem pessoas divertidas olha... divirtam se
se não forem façam um esforço não sejam moluscos
pimba neles
esta é para ti que não vais em cunhas
e sempre que conquistaste algo tiveste de sujar as unhas
tanta micro vitória sem bengalas todos os dias
tanto sangue suor e lágrimas e agora calas e confias
naqueles de quem dizias que não punhas nos poleiros?
e agora aguenta e não chora e roi as unhas
e inventa uma desculpa e diz que não é a hora
diz na tv que o povo não colabora.
não têm sentido de estado, estão fora, completamente à nora
continuam a lutar pelas cadeiras e a encher o cu a banqueiros
e o povo? está a ir embora.
e a saúde? está a fazer companhia a segurança social e a educação
jazem moribundas no fundo do caixão dois jazigos ao lado da velhinha democracia
tudo isto em 4G para não perdermos pitada da acção.
sexta-feira, 13 de junho de 2014
para memória futura 2
ser diferente é perfeito
o amor nao tem cor
a musica nao tem raça
a felicidade vem em todo o tipo de pacotes
cair não tem piada nenhuma mas compensa na hora de levantar