quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

diga...

passados tantos anos continuava com aquele ar carregado de quem não tem o que carregar, encostado à mesma parede suja de sempre numa qualquer estação de comboio vislumbrava o futuro que passava a todo o gás, em marcha atrás. contemporâneo de tempos a que ninguém gostaria de pertencer sonhava acordado com o que poderia um dia salvar das ruínas daquele lugar que partilhava com 7 mil milhões de vizinhos. sempre na boa mas à espera do desastre...